Onomatopeia
Uso de palavras que representam sons.
Triimm Triimm!
Enumeração
Sucessão de vários elementos.
Vi um passáro, um elefante, um rinoceronte, um crocodilo e muitos mais animais!
Personificação
Atribuição de características humanas a animais ou objetos.
A nuvem chorou.
Comparação
Relação de semelhança com recurso a uma conjunção comparativa (como, assim, tal como, …).
Os olhos azuis como o mar.
Anáfora
Repetição da mesma palavra ou expressão no início de vários versos, de várias frases ou de vários elementos da mesma frase.
Hoje é dia de Natal. Hoje é dia de festa. Hoje é dia de juntar a família. Hoje é dia de comer, brincar e orar.
Perífrase
Apresentação por várias palavras uma ideia que poderia ter sido referida por uma única palavra.
Vinha rompendo a manhã = Amanhecia.
Metáfora
Relação de semelhança sem recurso a uma expressão comparativa (como, assim, tal como, …).
Tenho tantos problemas para resolver…carrego o mundo nos meus ombros.
Aliteração
Repetição da mesma consoante em palavras próximas.
O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia.
Pleonasmo
Uso intencional de palavras ou expressões que repetitivas.
Subir para cima da colina.
Hipérbole
Exagero da realidade.
Ele é alto como a Torre Eiffel.
Antítese
Oposição de ideias ou realidades.
Estou feliz e triste contigo.
Eufemismo
Suavização de uma realidade desagradável ou trágica.
O meu avô foi para o céu.
Ironia
Transmissão de uma ideia através da afirmação do seu contrário, mas demonstrando a verdadeira intenção.
Hoje vão estar quarenta graus que não é calor nenhum!
Símbolo
Relação que associa algo (objeto, ser animado…) a uma ideia, a um conceito ou sentimento.
Pomba branca (simboliza paz)
Alegoria
Representação de uma realidade abstrata através de uma realidade concreta, por meio de analogias, metáforas, imagens e comparações.
“O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão.” (em Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira)
O polvo aparece como uma representação alegórica da hipocrisia com que se mascara o ser humano e, em particular, alguns membros da igreja.
Sinédoque
Relação em que se designa o todo pela parte ou a parte pelo todo, o plural pelo singular ou o singular pelo plural, etc.
“Este povo que é meu, por quem derramo as lágrimas…” (em Os Lusíadas, de Luís de Camões)
Povo refere-se apenas aos marinheiros de Vasco da Gama.
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